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sábado, 5 de outubro de 2013

"Passos na Escuridão" - Um retorno ao passado do vilão Eddie
por Cristiane Salles - cristianesallesesilva@gmail.com


Em seu novo livro, a ser lançado dia 31 de outubro de 2013, somente em e-book, L. S. Hoffman fala de um tema recorrente da literatura - a vingança - utilizando-se, para isso, do personagem Eddie. T. Cash, do livro "A última estação" e revelando seu passado obscuro

Booktrailer de Passos na Escuridão:

http://www.youtube.com/watch?v=6d2HkfrB4oM


Observatório - De onde veio a ideia de escrever Passos na Escuridão?
Hoffman - Olá leitores do blog, olá amigos escritores. A ideia de Passos na Escuridão é antiga, tão antiga quanto meu primeiro romance de terror lido - O iluminado, de Stephen King. Fiquei simplesmente encantado com a forma como o mestre do terror me assustava. Não que eu queira ou possa me comparar à ele, mas de certa forma a ideia surgiu aí. 

Observatório - É um romance de terror?
Hoffman - Está mais para suspense, mistério. 

Observatório - Poderia resumir o livro para que tenhamos uma ideia do que nos espera?
Hoffman - Claro. Eddie T. Cash retorna à pequena cidade de Watkins Glen em busca de vingança. Atormentado por lembranças do passado e guiado por um ser conhecido com Homem de Cinza, ele pretende destruir as vidas de todos aqueles que o fizeram sofrer no passado. O livro narra esse momento da vida de Eddie. 


Observatório - Esse livro foi inspirado pela obra de Stephen King. Como é sua relação com a literatura americana?
Hoffman - Sou um grande fã do mestre do terror e do suspense, e isso me motivou a escrever Passos na Escuridão. Adoro a literatura americana, e é por isso que meus livros sempre se passam nos Estados Unidos. Sei que é uma espécie de erro escrever sobre um lugar que, a princípio, não conheço. Mas descobri que, independente de qual fosse o cenário das minhas histórias, ele seria por mim desconhecido, pois moro no interior do Estado. Assim, dos males o menor.

Observatório - Por que resolveu mudar seu gênero de escrita?
Hoffman - Na verdade não houve mudança, apenas experimentei um estilo diferente do qual estou acostumado a escrever - o qual me rendeu boas críticas, inclusive. Aprendi a escrever sobre pessoas, sobre a vida e a morte, e as coisas que acontecem depois que se nasce e antes que se morra. É um livro que fala sobre como as famílias enfrentam as dificuldades da vida.

Observatório - Por que utilizar um personagem de outro livro?
Hoffman - Porque sempre quis saber o que levou Eddie à prisão e a ser uma pessoa tão ruim. Ninguém nasce assim - as pessoas ficam assim. No caso de Eddie foi um trauma de infância, que o levou a conhecer uma entidade maligna e controladora - O Homem de Cinza, um ser que ninguém sabe de onde veio, nem exatamente o que deseja. 

Observatório - Você acredita no mal?
Hoffman - Mais ou menos. Acredito que as pessoas podem fazer o mal ou o bem, e que tudo possui dois lados. Até para a ação existe uma reação, não é verdade? Para o bem, logicamente, existe o mal em igual proporção. Trata-se de equilíbrio.

Observatório - Sua mensagem final.
Hoffman - Agradeço à concessão de espaço e desejo a todos boas leituras e até uma próxima vez.

Observatório Clube de Autores,

Sempre à disposição.

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